quarta-feira, 15 de julho de 2015

A hora do pesadelo 2: a vingança de Freddy

"A nightare in Elm Street 2: Freddy's revenge", de Jack Sholder (1985) Porquê resolvi assistir a essa infame continuação do cult de Wes Craven? Simplesmente por curiosidade. Recentemente, protagonista do filme, o Ator Mark Patton, lançou um documentário intitulado "Screen queen: my nightmare in Elm Street", onde ele relata que a intenção do roteirista David Chaskin era falar sobre homofobia. E para isso, ele e o Diretor Jack Sholder realizaram aquele que é considerado o filme de terror mais gay da história!!!! Com essa informação, resolvi rever o filme, e pasmem, eles estão certos! Quando vi na época, tudo para mim passou batido, e agora, fica impossível não perceber tanta mensagem embutida no filme. A começar: essa é a única parte da franquia onde o protagonista, Jesse ( Mark Patton) , é um homem. Ele está indeciso entre o namoro com a jovem Lisa e toda hora vai tomar conselhos com o seu amigo de esportes no colégio Grady, que obviamente, sempre aparece sem camisa, mostrando os músculos. Boa parte da scenas dos dois acontece no vestiário masculino. Em um de seus pesadelos, Jesse vai parar em um bar gay!!!!!, recheado de gays de couro, entre eles, o treinador dele. O treinador o pune e o leva até um vestiário, e quando vai se preparar para estuprar o menino, ele mesmo é punido por Freddy, em uma cena bizarra: pelado, amarrado na ducha, sendo chicoteado e mutilado pelas garras de Freddy. Fetiche puro. Juro que não lembrava dessa cena quando o vi na época. Divertido mesmo é quando Jesse grita: ele grita que nem uma Scream queen, ou seja, as heroinaa histéricas. Morri de rir com as caras e bocas que o péssimo ator Mark Patton faz. Pior: o elenco de apoio também não ajuda nenhum pouco. Os figurantes também são hilários. Em uma cena onde Freddy barbariza em uma festa, todo mundo olha com cara de cú. O filme é trash até não poder mais, e ainda por cima, não assusta. Talvez o susto seja pela parte técnica amadora, pelos efeitos pobres ou pelo roteiro sem pé nem cabeça. ( ex: o filho de um casal foi assassinado por Freddy e na mesma noite os pais dormem no quarto.) A nota vai ser ruim, mas um ruim divertido. Nota: 5

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