sábado, 26 de abril de 2014
Pelo malo
"Pelo malo", de Mariana Rondón (2013)
"Pelo malo", de Mariana Rondón. Pelo malo, ou cabelo ruim. Através da metáfora do cabelo crespo de Junior, 9 anos, a Cineasta e roteirista Mariana Rondón propõe uma investigação na sociedade falida da Venezuela. Na vida real, Governo corrupto, inflação, violência, desemprego. No filme, homossexualismo, jogo de interesses, preconceito racial, bullying, sonhos frustrados e interrompidos. Premiado com o Prêmio Concha de Oro no Festival de San Sebastian 2013, o filme vai ser sempre lembrado como um filme de atores intensos vivendo uma realidade nua e crua. Não existe um único ator desse filme que não esteja dentro da proposta naturalista e realista do projeto. Os atores mirins ( Junior e sua amiga vizinha, extraordinários e que fazem parte de cenas antológicas, como a da foto com a menina vestida de Miss), Samantha Castillo como a mãe autoritária e depressiva, e Nelly Ramos, como a avó , em atuação inesquecivel. O filme narra a história de Marta, mãe vi;uva que 2 filhos, Junior 9 anos e um bebê. Sem emprego e cheia de dívidas, ele sai implorando para seu ex-patrão para ter de volta seu emprego, em troca de favores sexuais. Junior tem o sonho de ser cantor e de ter cabelo liso, e entra em conflito com a sua mãe, que não o entende, e o seu homossexualismo.
Direção simples mas sensivel fotografia intensificando o tom cru do filme, e uma trilha sonora melancólica, acrescida da música " Meu limão, meu limoeiro". A cena da vó ensinando o menino a cantar e dançar é uma obra-prima de delicadeza.
É um filme altamente recomendado. Triste, forte, soco no estômago. Uma realidade muito próxima dos países latinos, infelizmente,
Nota: 9
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So uma dica homosexualidade, homosexualismo nao se usa mais, pq o sufixo ismo e relativo a doenca...o que deixou de ser considerado faz tempo.
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