segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Tão distante
"Distance", de Hirokazu Koreeda (2001)
Drama do mesmo cineasta das obras-primas "Ninguém pode saber" e "O que mais desejo", concorreu em Cannes 2002. Aqui, Koreeda cria uma ficção em cima de fatos reais: em 1995, a sieta Suprema verdade jogou gás mortal no metrô de Tokyo, matando várias pessoas. No filme, uma seita contamina o sistema de água de Tokyo, matando 128 pessoas. Os integrantes da seita se matam em seguida, incousive o lider. O filme começa 3 anos após essa tragédia. Acompanhamos 4 pessoas, cada um com uma história de perda, que se encontra todo ano no local do crime, uma floresta numa cidade afastada. Lá, eles encontram uma 5a pessoa, um ex-integrante da seita, que fugiu antes de se matar. os 5 ficam presos na floresta, e passam a noite numa cabana. Lá, eles repensam suas vidas e relembram o último momento com as pessoas amadas que se afastaram para entrar na seita. O filme é extremamente instigante, se utilizando de uma narrativa de hiper-realismo, quase que um documental, para poder narrar a história. O elenco é muito bom. As cenas são longas, e o ritmo lento pode encher o saco dos espectadores. Mas para quem acompanhar o filme até o final, irá se deparar com um desfecho complexo, porém surpreendente, sobre a real identidade de um dos integrantes do grupo. Um filme para se observar os minimos detalhes. Minimalista, mas poderoso em suas imagens. Nota: 7
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