segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Em nome de Deus

"Captive", de Brillante Mendoza (2012)
O cineasta filipino Brillante Mendoza é um dos realizadores que eu mais admiro atualmente, não perco nada dele. Seus filmes invariavelmente falam sobre a violência, sobre pessoas que se encontram em situação-limite, aprisionados pelo sistema ou por alguma ação externa. Seus protagonistas são pessoas que ficam em dúvida sobre sua fé, que botam em questão o seu papel no mundo globalizado e que perdeu identidade. Aquim Mendoza ficiona um fato real: o sequestro de hóspedes de um resort nas Filipinas, em 2001, entre eles professores, missionários e comerciantes. A ação do sequestro é comandada por um grupo islâmico filipino, sob a batura de Osama Bin Laden, que pede resgate para poder financiar seus atos terroristas. Isabelle Huppert, que interpreta uma missionária, prova mais uma vez porqu6e é uma das melhores atrizes do mundo. Totalmente desglamourizada, filmando em situaçao inospita ( que outra diva do cinema faria isso??). Em uma cena impressionante, ela grita com os muculmanos, exigindo o enterro digno de uma das refens, pelo fato dela ser cristã. Uma cena impactante pelo teor dramático. O filme , em estilo quase documental, ja começa com o sequestro, e por 2 horas, acompanhamos o suplício dos refens. Um filme angustiante, tenso. Ótimos atores, bom roteiro. O ritmo lento e contemplativo, que na montagem se sobrepõe a planos com insetos, animais e etc, provam que mesmo em situações limite, Mendoza quer msotrar poesia, como já havia feito com o seu hiper-violento "Kinatay", Nota: 7

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