terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Upside down
de Juan Diego Solanas (2012)
"Upside down", é uma fantasia futurista romântica. Dirigido e escrito pelo argentino Juan Solanas, o filme é resultado de uma co-produção globalizada: França, Canadá e Inglattera. Numa época não determinada, existem 2 planetas que co-existem, um sobre o outro. A gravidade é um problema, e os dois mundos são muito parecidos, porém, o de cime aé rico, e o debaixo, pobre. Os moradores sã proibidos de manterem contato, e existe uma companhia, a Transworld, que junta esses 2 universos e ond eos habitantes dos 2 planetas trabalham em conjunto, porém, de cabeça para baixo. Adam, do mundo de baixo, acidentalmente conhece Eden, e após anos de contatos breves, sao separados pelo detsino. Adam jamais esquece Eden e tenta de toda forma conseguir reaver seu grande amor. Dito assim, o filme parece ser bem complexo. Tirando a questão da física, o roteiro é bem simplório: uma história de amor, na tradição de amores impossíveis, como Romeu e Julieta. O elenco principal, formado por Jim Sturges ( Across the Universe), Kirsten Durnst (Melancolia) e Timothy Spall (Harry Potter) conseguem dar credibilidade ao projeto, que carece de um roteiro mais bem trabalhado. O grande problema é o excesso de fantasia: difiicil o espectador embarcar emocionalmente numa história tão mirabolante. Mais: o amor do casal, pelo menos no início, não é mostrado como uma paixão avassaladora. Daí, não se entende tanto esse amor incondicional dos dois personagens. Mas o pior de tudo, para mim, é que, a cada momento, me lembrava de outros filmes: impossível não se remeter a "Gattaca", "Vingador do futuro", "O preço do amanhã". Os temas sao por demais parecidos. Jim Sturgess também lembra demais o seu personagens melancólico e desencantado de "Um dia". E quanto a Kisrten Dursnt, não tem como não se lembrar da cena antológica de "Homem-aranha", quando ela beija o herói de cabeça para baixo. Faltou paixão, faltou um roteiro mais estruturado ( o desfecho é risível..não existe clima, nem conflito. E pior, surge uma informação ridicula sobre algo que limita a gravidade). O que sobra: talento dos atores, bela fotografia, em tons azuis, e efeitos especiais que ficam entre o sublime e o excesso. Para casais apaixonados talvez o filme funcione. Para os cinéfilos, fica a tristeza de não ter sido um clássico do genero romantico.
Nota: 6
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