sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Infância clandestina

de Bernardo Ávila (2012)
Olha os argentinos dando mais um gol de placa no Cinema. Dessa vez, uma história auto-biográfica do diretor, que resolveu homenagear seus pais, que desapareceram durante a Ditadura argentina, em 79. Ernesto, nome de guerra de Juan, é um menino de 10 anos que volta para Buenos AIres com seus pais. Porém, ele desconhece que seus pais estão envolvidos com a luta armada. O menino se apaixona por uma garota da escola, e entre sonho e realidade, ele procura seguir a sua vida, mesmo que clandestinamente. O filme é bonito, sensivel, com ótimos atores, bela trilha. A direção é segura, e é o filme que a Argentina indicou para disputar o Oscar 2012. O filme me lembrou o tempo todo do longa de Cao Hamburger, "O ano que meus pais sairam de férias", o que me tirou um pouco o sabor do ineditismo. O ritmo é lento, e achei o filme longo, apesar de não chegar a 2 horas. Mas sem duvida, a mensagem é muito bem-vinda, e lutar pelos nossos direitos, ainda mais na Argentina caótica atual, é a palavra de ordem. Nota: 7

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