sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O paradoxo Cloverfield

"The Cloverfield Paradox", de Julius Onah (2018) Terceira parte da franquia de sucesso criada pelo Mago J.J. Abrams, o file ficará eternamente reconhecido como o projeto que a Paramount desisti de lançar nos cinemas e acabou vendendo seus direitos de exibição para a Netflix pelo valor de 50 milhões de dólares (o dobro de seu orçamento, de 26 milhões). E isso porque os analistas da Paramount entenderam que se fosse lançado comercialmente, o filme seria um fracasso, devido `as suas qualidades duvidosas. De fato, o filme é bastante ruim. Um arremedo de "Alien" e "Gravidade", o filme abusa do clichê de uma tripulação que é tomada de assalto por seres alienígenas e precisam lutar pelas suas vidas. No ano de 2028, o projeto Cloverfield lança ao espaço uma nave com tripulantes de várias nacionalidades, para que busquem uma solução para a falta de energia que assola o planeta terra. Porém, ao darem início ao projeto, eles acabam parando em outra dimensão e soltando monstros em universos paralelos. O elenco é formado por grandes atores estrangeiros, entre eles, Daniel Bruhl e a chinesa Zhang Yiyi, estrela de vários filmes de Zhang Yumou. E' muito estranho ver atores do quilate deles fazerem parte de um filme tão B, tão sem qualidades. Os efeitos são razoáveis, o roteiro tosco e as atuações, infelizmente estão bem além da capacidade de todos. O filme procura linkar os 2 filmes anteriores, mas de verdade, é um filme desnecessário. deixar em aberto as questões dos filmes anteriores, teria sido muito mais inteligente do que tentar explicar tim tim por tim tim.

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