quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
A princesa e o plebeu
"Roman holiday", de Willian Wyller (1953)
Uma das mais clássicas comédias românticas da história do Cinema, "A princesa e o plebeu" marca a estréia de Audrey Hepbun no Cinema, em 1953. Gregory Peck, seu parceiro de cena, ficou tão encantado com essa jovem atriz, que pediu para os produtores colocarem o seu nome nos créditos inicias, pois estava certo de que ela ganharia o Oscar de melhor atriz. o que acabou acontecendo.
O filme, co-escrito por Dalton Trumbo, na época perseguido pelo Macartismo, acusado de comunista, foi inteiramente rodado em Roma, Itália, tendo os seus interiores construídos nos estúdios da Cinecittá. O filme também levou os Oscar de Roteiro e de figurino, da lendária Edith Head.
Audrey está absolutamente encantadora no papel da princesa Ann. Durante uma visita em Roma, seguindo uma turnê européia, ela entra em colapso nervoso, devido `a sua rotina estressante de entrevistas e visitas burocráticas. Numa noite, ela foge, e vai parar no centro de Roma. Sedada pelo médico, ela acaba sendo encontrada pelo jornalista Joe Bradley (Gregory Peck), que a acolhe em casa, sem saber quem ela é. No dia seguinte, Joe acaba descobrindo a identidade da princesa, e chama seu amigo fotógrafo Irving para tirar fotos escondidos dela e venderem por uma grande soma. Mas Joe se apaixona por Ann, e durante um passeio turístico pela cidade, eles se apaixonam.
Willian Wyler é um dos grandes cineastaa americanos que primaram pelo seu ecletismo: Diretor de grandes épicos, como "Ben Hur", Wyler era também excelente diretor de atores.
"A princesa e o plebeu"' é daqueles filmes que a gente adora rever vez ou outra, e constatar a primazia na direção e nas atuações, principalmente na brilhante cena final da entrevista com a imprensa, nas trocas de olhares entre Audrey e Gregory Peck. Maravilhoso.
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