sábado, 21 de maio de 2016
Os anarquistas
"Les anarchistes", de Elie Wajeman (2015)
Drama histórico dirigido pelo francês Elie Wajeman, foi o filme de abertura da Mostra da Semana da Crítica em Cannes 2015. O filme me lembrou bastante o draa inglês "As sufragistas", por mostrar um movimento de contestação contra o Governo vigente. Em "As sufragistas", um grupo de mulheres lutava contra as condições de trabalho que elas sofriam na Inglaterra do início do Séc XX. Em "Os anarquistas", ambientado no final do Séc XIX na França, um policial, Jean ( o excelente Tahar Rahim, de "O profeta") é obrigado a se infiltrar em um grupo de supostos anarquistas para poder acompanhar a sua rotina de roubos a casas de ricos e bancos para poder financiar o movimento que lutava contra o sistema autoritário do governo. Entre eles, estão Eliseé e Judith ( Adele Exarchopoulos, de "Azul é a cor mais quente"). O primeiro, Jean se afeiçoa e admira. Judith, ele se apaixona. Pior: Jean aos poucos vai se incorporando ao modo de pensar e entende a causa do grupo, o que provoca um grande conflito nele.
Bom drama, belamente fotografado e com uma trilha sonora moderna para um filme de época, misturando até mesmo uma música pop. A narrativa é muito lenta e arrastada, e acaba cansando o espectador. A direção é burocrática, e o que salva de fato o filme é o belo trabalho dos atores. Para quem curte um drama histórico, é uma boa pedida.
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