sábado, 16 de agosto de 2014
Lucy
"Lucy", de Luc Besson (2014)
Em 2001, foi lançado um filme de ação dramático chamado "Sem limites", com Bradley Cooper e Robert de Niro. A história girava em torno de um escritor fracassado que após se injetar com uma droga sintética, vai adquirindo a capacidade de expandir o cérebro, conseguindo ler livros em segundos, aprender tudo pela internet, habilidades de luta e tudo o mais que ele quiser. Em 2014, Luc Besson lança "Lucy". Lucy é uma jovem americana que mora em Taiwan e conhece um peguete numa balada que a obriga a fazer papel de mula e entregar uma pasta para mafiosos chineses. Conteúdo? Droga sintética. OS chineses a sequestram, colocam um saco da droga em seu estômago que acaba sendo misturado ao sangue quando ela leva porrada na barriga. A partir daí, ela adquire poderes de telecinese, lê livros em segundos e adquire habilidades para lutas.
As duas sinopses são semelhantes. Mas para por aí. Luc Besson tem aquele estilo completamente espalhafatoso de fazer filme de ação. Mesclando ação, aventura e muito humor, seu filme é uma diversão descerebrada, onde o que menos importa é a lógica. Besson quer que as pessoas se divirtam, e é somente isso.
Scarlett Johanson parece estar se divertindo bastante fazendo o filme. No papel de super heroína, seu personagem parece uma mescla da extraterrestre de "Sob a pele" e a Viúva negra de "Os vingadores". Aliás, em "Lucy", Besson investe na mesma bizarrice e estranheza do filme de Johathan Grazer, além da sensualidade de sua protagonista.
O desfecho é a homenagem de Besson a "2001, uma odisséia no espaço". A homenagem é tão, mas tão louca e inesperada, que é quase impossível ficar incólume às loucuras desse diretor francês. E é isso que admiro nele, não tem medo de pagar mico.
Bela fotografia de Thierry Arbogast, fiel colaborador de Besson.
É um dos orçamentos mais altos do cinema francês, custando mais de 40 milhões de euros.
Nota: 7
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Adoro o Luc, e amo Scarlett (ah Scarlett.. duas horas de filme ruim apenas para lhe ver nua e umpouco fora de forma) mas ainda assim fico com "Limiteless" (Sem limites), com os belos olhos de Bradley Cooper brilhando com a droguinha sintética da inteligência (aonde consigo uma?).
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