quarta-feira, 9 de julho de 2014

O espelho

"Oculus", de Mike Flannigan (2013) Bom filme de suspense, que mesmo que use os clichês de espíritos e casa mal-assombrada, consegue injetar adrenalina e inteligência na realização do mesmo. Sim, aqui também tem câmeras que ficam gravando os acontecimentos, mas o grande barato do filme é a sua edição e o roteiro, que vão e voltam no tempo, juntando pedaços de um quebra-cabeças que vai se revelando ao longo da narrativa. Kaylie é uma jovem que compra um espelho em um leilão. Essa compra coincide com a liberdade que o seu irmão Tim consegue de uma clínica psiquiátrica. No passado, ele foi acusado de ter matado os pais. Kaylie culpa o espelho, que foi comprado pela sua mãe quando eles eram crianças. Ela resolve criar um pacto com o seu irmão de quebrarem o espelho. Mas antes, precisa descobrir os poderes que emanam dele. O jovem Brenton Thwaites interpretou o príncipe em "Malévola", mas aqui quem rouba a cena são as duas crianças. Mantendo uma atmosfera de tensão ao longo do filme, o diretor Max Flanagan ao mesmo tempo que entretém o espectador, cria cenas de alto suspense, que vai além dos sustos bobos e dos ruídos estridentes. A cena dos 3 manequins com rostos cobertos de lençol é um exemplo. O elenco adulto é correto, e a trilha sonora e fotografia contribuem para esse clima de suspense. Bem acima da média. Nota: 7

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