domingo, 19 de agosto de 2012

Intocáveis

"Intouchables", de Olivier Nakache e Eric Toledano (2011)
Philippe (François Cluzet) é um milionário francês, herdeiro de duas familias tradicionais. Durante uma seleção para seu enfermeiro particular, ele conhece Driss (Omar Sy), um imigrante africano, que mora miseravelmente com sua família na periferia de Paris. Philippe decide escolher Driss, pelo fato dele não expressar nenhum tipo de auto-comiseração, nem sentir piedadde de Philippe por sua condição de tetraplégico. Philippe odeia que as pessoas sintam pena dele,e é essa indiferença e a atitude semre subversiva de Driss que o faz ficar atraído. A partir daí, o filme relata essa difícil relação e acomodação de Driss em um mundo estranho a ele, de fartura e luxo, ao mesmo tempo que ambos vão nutrindo uma forte e bela amizade, improvável, mas sempre subversiva. Baseado em fatos reais ( na verdade, na história real, Driss era um imigrante árabe), o filme percorre o caminho da fábula moralista, para agradar ao grande público. E deu certo: o filme foi a segunda maior bilheteria de um filme francês, atingindo a marca de 20 milhoes de espectadores, e 9 indicações ao Prêmio Cesar, tendo recebido a de melhor ator para Omar Sy. Aliás, tanto Omar quanto François Cluzet estão formidáveis, dando carinho e muita simpatia para os seus personagens. Impossível não se emocionar com a trajetória desses dois personagens, que vão se descobrindo durante a dificil convivência. Algumas cenas são realmente divertidas, como a do scort policial, e o desfecho é emocionante. Sim, o filme é melodramático, abusa de clichës, e faz do mundo um Universo cor-de rosa, onde tudo funciona e da certo, e onde as pessoas são reazoáveis e aceitam qualquer tipo de problema. Ainda bem que Philippe é milionario né, facilitou 1000 % tudo em sua vida. O elenco de apoio, pricnipalmente os que interpretam o staff de Philippe, são ótimos. Bela utilização de trilha sonora, com alguns clássicos do Kool e the Gang e de Earth Wind and fire. Nota: 8

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