terça-feira, 7 de agosto de 2012
Área Q
de Gerson Sanginitto (2012)
Em 1979, em Quizadá, interior do Ceará, o humilde camponês João Batista (Murilo Rosa)desaparece, sem deixar vestígios. Em 2009, um jornalista americano, Thomas Mathews (Isaiah Washington), deprimido pelo sumico de seu filho, é incumbido pela empresa onde trabalha de seguir até Quixadá, no Brasil, e desmistificar a informacão de que a cidade recebe visita de Ovnis, que provocam demanda de turistas para desvendar o mistério do sumico de habitantes locais.
O filme, dirigido pelo brasileiro radicado em Los Angeles Gerson Sanginitto, por pouco não desbanca os clássicos "Cinderela baiana", "Federal" e " Novela das oito" do pódio de cults nacionais, por se tornarem um gênero diferente do que se propunham. Ou seja, comédia involuntária.
Colocar Murilo Rosa como um jagunco falando como um peão do interior, e depois, vemos o mesmo personagem falando em inglês, provoca risos. Outros personagens do elenco de apoio, como o jovem tradutor, e principalmente, a Valquiria de Tania Khalil, são tão superficiais e falsos em suas intencões, que resolvi tirar qualquer seriedade do projeto e ver o filme como um produto de humor. Dessa forma, me diverti bastante.
OS tão propalados efeitos especiais na verdade, se resumem a um estouro de luz na cara dos personagens, algo já usado nos anos 70 por Spielberg em "Contatos imediatos". O filme procura criar situacões de suspense, quando na verdade não o há. O ator americano Isaish Washington não tem carisma nem força para protagonizar o projeto. O filme é longo, e tem uma mensagem até bem intencionada: a de que os extraterrestres estão preocupados com a natureza, e que se o ser humano não se preocupar em proteger o mundo em que vive, só encontrará destruicão no seu futuro.
O cineasta tem o mérito de fazer um filme de g6enero, no caso uma ficão cientiífica mixada ao tema do espiritismo, mas faltou uma história mais consistente.
Nota: 4
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