quinta-feira, 2 de outubro de 2025
The cut
"The cut", de Sean Ellis (2024)
Exibido em Toronto, "The cut" tem roteiro escrito por Justin Bull e Mark Lane e direção de Sean Ellis. Co-produzido por Reino Unido e Estados Unidos, o filme provocou desconforto no público por conta de suas cenas desconfortantes, quase no limite do body horror, porém realista. Orlando Bloom perdeu 23 kilos para o papel, dando uma performance visceral para um lutador de boxe decadente.
O filme é tão cruel com a jornada de seu personagem, que nem tem nome. O Lutador teve um passado glorioso no ringue, mas por conta de traumas do passado, envolvendo sua mãe viciada, ele se descuidou e perdeu um jogo decisivo. Dez anos depois, o lutador se torna um professor em uma academia de boxe. De volta à Irlanda, ele trabalha na academia de sua namorada Caitlin (Catriona Balfe. Quando o promotor de lutas Donny (Gary Beadle) propoe que ele substitua um lutador que faleceu às vésperas de uma luta em Las Vegas, o Lutador reacende o desejo de retornar à luta. Ele aceita e viaja com Caitlin, para ela treiná-lo. Mas ao pesar na balança, ele está com 186 libras, sendo que o limite é 154. Ele precisa perder 132 libras ( 14 kilos e 400 gramas) em 6 dias. Caitlin diz ser impossível. Mas o Lutador é apresentado a um novo treinador, Boz (John Turturro), que tem um método radical para perda de peso.
As cenas finais do filme vão focando angustiantes, e fiquei pensando se na vida real acontece situações como as do filme, para fazer o lutador perder gramas excedentes. Não é um filem fácil de assistir, e claro, faz lembrar de filmes como "Cisne negro", onde a obsessão pela perfeição chega a limites que trazem decsonforto, dor e violência física e mental. Orlando Bloom está formidável, e é uma pena que o filme ficou de fora dos holofotes para os grandes prêmios.
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