"La corta notte delle bambole di vetro", de Aldo Lado (1971)
Excelente giallio escrito e dirigido por Aldo Lado, e que reúne uma constelação de astros na frente e atrás das câmeras. A trilha sonora é do mestre Ennio Morricone. A fotografia é de Giuseppe Ruzzolini, fotografo de Pasolini em "Teorema" e "As 1001 noites", dos irmãos Taviani em 'Allonsonfan" e de Sergio Leone em 'Quando explode a vingança". O elenco traz os astros internacionais Jean Sorel, o ator francês de 'A bela da tarde", a sueca Ingrid Thulin, musa de Bergman em "Gritos e sussurros" e "O rosto", Mario Adorf, alemão de "O pássaro das plumas de cristal" e "O tambor", Barbara BAch, de "O espião que me amava"e esposa de Ringo Starr. O filme foi lançado no mesmo ano que "Jonnhy vai à guerra" e têm premissas muito semelhantes: um homem que não consegue se movimentar e dado como morto está preso em seu corpo e tenta desesperadamente se comunicar com as pessoas. Certamente filmes como "O homem de palha", 'Corra!" e "O escafandro e a borboleta" de vem muito a esse giallio.
Greg Moore (Sorel) é um jornalista americano que trabalha em Praga. Ele namora Mira (Bach). Um dia ela desaparece e não deixa vestígios. Greg busca ajuda com seus colegas de trabalho, Jacques e Jessica (Thulin), que é apaixonada por Greg.
O filme é bastante pessimista e tem um tom de suspense que deixa o público angustiado até a última cena. Aliás, essa cena final é de deixar o público revoltado. Ousado, o filme contém cenas de org14s quase explícitas. É um filme obscuro, que merecia ser redecsoberto e quem sabe, ganhar um remake. As filmagens aconteceram em Praga, belamente fotografada em tons sombrios e assustadores.
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