"La vita devante à sé", de Edoardo Ponti (2020)
Drama italiano que marca o retorno às telas da Diva Sophia Loren, aos 86 anos de idade, e dirigida pelo seu filho Edoardo Ponti. O filme é baseado no livro homônimo escrito por Romain Gary e já adaptado nos cinemas em 1977, com o título de "Madame Risa", protagonizado por Simone Signoret e vencedor do Oscar de filme estrangeiro no mesmo ano.
Momo (Ibrahima Gueye, excelente) é um menino de rua muçulmano e senegalês, que esbarra com a idosa Madame Rosa (Sophia Loren) nas ruas e rouba seus castiçais. Arrependido, ele devolver devolver o roubo. Um agente do governo pede para que Madame Rosa cuide do menino por um tempo. Ela, uma ex prostituta e sobrevivente do Holocausto, reclama, mas aceita. Rosa cuida de outras crianças abandonadas por seus pais. A relação entre rosa e Momo é problemática, mas aos poucos, eles vão descobrindo as afinidades.
Dirigido com bastante sensibilidade, o filme aposta numa vertente mais melodramática, diferente da versão francesa de 1977, mais sêca, Mss a relação entre Sophia Loren e o menino Ibrahima Gueye é mágica, ambos estão formidáveis. Sophia Loren em vários momentos se despe de maquiagem e ousa mostrar seu rosto maltratado pelas cirurgias sem maquiagem. Para quem gosta de histórias edificantes e de superação, e que faça soltar umas lágrimas, é uma bela pedida. E para quem não sabe ou nuca ouviu falar em Sophia Loren, uma das grandes atrizes do cinema de todos os tempos, é a hora de redescobrir o seu histórico.
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