domingo, 1 de novembro de 2020

Tenet


"Tenet", de Christopher Nolan (2020)
Em 2006, Tony Scott dirigiu uma ficção científica com Denzel Washington, um policial que precisa evitar um ataque terrorista viajando no tempo. Christopher Nolan lança "Tenet", com John David Washington (filho de Denzel), um policial que precisa "viajar no tempo", ou pelo menos tentar, para evitar que o mundo termine em uma 3a guerra mundial. Coincidências ou não, a direção de Nolan faz toda a diferença. Famoso por retratar questões temporais em praticamente todos os seus filmes, de forma bastante complexa e que deixa todo mundo semanas com nós na cabeça, Nolan dessa vez abusa com um filme com direção, roteiro e edição espetaculares, de deixar o espectador de queixo caído. A complexidade da trama, que é amplamente associada ao hermetismo de "A origem", faz com que a segunda, ou a terceira revisão do filme se torne uma experiência cada vez mais reveladora, onde novos ingredientes sempre serão descobertos e entendidos.
John David Washington é o Protagonista, um agente da CIA que precisa evitar que o mundo acabe nas mãos de um alucinado russo, Sator (Kenneth Branagh), que tem em suas mãos uma quantidade de plutônio capaz de destruir quase todo o planeta. O protagonista descobre que existe uma espécie de fenda no tempo que permite a criação de um mundo "invertido", e onde é permitido invadir e alterar o curso de elementos do passado. Para isso, ele conta com a ajuda de Neil (Robert Pattinson), um misterioso agente, e de Kat (Elizabeth Debicki ), esposa de Sator e que deseja se vingar dele.
A experiência de se assistir "Tenet" é totalmente pessoal. Cada um o entende de uma forma distinta, e como diz uma personagem logo no início, dando a deixa: Não tente compreender. Sinta".
Muita ação, cenas de tirar o fôlego e efeitos espetaculares. Merece certamente os Oscars de Direção, roteiro, trilha sonora e de montagem.

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