"Belushi", de R.J. Cutler (2020)
Excelente documentário, obrigatório para fãs de John Belushi, um ícone do cinema que morreu precocemente, aos 33 anos, em 1982, de overdose de álcool e cocaína. Belushi nasceu em um subúrbio de Chicago, filho de pais imigrantes albaneses. Desde pequeno, ele gostava de imitar os artistas na tv, e tinha um dom para a comédia. Ele juntou um grupo de amigos e formou um pequeno grupo de artistas amadores. Após audições, ele entrou para o "National Lampoon", onde explodiu com o personagem Bluto, e depois, passou para fazer parte do elenco fixo do "Saturday night live", famoso programa de humor ao vivo que lançou os maiores talentos do humor nos Estados Unidos. Era notório o ciúme que Belushi tinha de seu amigo Chavy Chase, que fazia mais sucesso do que ele. Com o mega sucesso de "Os irmãos cara de pau, Belushi se tornou ícone, mas o seu vício em álcool e cocaína afundaram a sua carreira, feita de altos e baixos.
O filme é composto de imagens de arquivo, cenas de filmes, fotos e animação para ilustrar passagens de sua vida. O filme é todo narrado por áudio com vozes de sua esposa Judy e amigos, alguns já fa;ecidos ( os áudios foram gravados em 2005): Harold Ramis, Carroe Fisher, Penny Marshal, além de Dan Akroyd, entre outros. É um filme que traz aquela mensagem que Hollywood ama: glória e o fundo do poço para aqueles que buscam um lugar ao sol. Reconhecer que o mundo e o entretenimento perdeu um de seus maiores talentos, após assistir ao filme, é bastante evidente. Mas também fica claro o quanto Belushi foi uma vítima do sistema, da industria do cinema e da tv.
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