segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Belushi


"Belushi", de R.J. Cutler (2020)
Excelente documentário, obrigatório para fãs de John Belushi, um ícone do cinema que morreu precocemente, aos 33 anos, em 1982, de overdose de álcool e cocaína. Belushi nasceu em um subúrbio de Chicago, filho de pais imigrantes albaneses. Desde pequeno, ele gostava de imitar os artistas na tv, e tinha um dom para a comédia. Ele juntou um grupo de amigos e formou um pequeno grupo de artistas amadores. Após audições, ele entrou para o "National Lampoon", onde explodiu com o personagem Bluto, e depois, passou para fazer parte do elenco fixo do "Saturday night live", famoso programa de humor ao vivo que lançou os maiores talentos do humor nos Estados Unidos. Era notório o ciúme que Belushi tinha de seu amigo Chavy Chase, que fazia mais sucesso do que ele. Com o mega sucesso de "Os irmãos cara de pau, Belushi se tornou ícone, mas o seu vício em álcool e cocaína afundaram a sua carreira, feita de altos e baixos.
O filme é composto de imagens de arquivo, cenas de filmes, fotos e animação para ilustrar passagens de sua vida. O filme é todo narrado por áudio com vozes de sua esposa Judy e amigos, alguns já fa;ecidos ( os áudios foram gravados em 2005): Harold Ramis, Carroe Fisher, Penny Marshal, além de Dan Akroyd, entre outros. É um filme que traz aquela mensagem que Hollywood ama: glória e o fundo do poço para aqueles que buscam um lugar ao sol. Reconhecer que o mundo e o entretenimento perdeu um de seus maiores talentos, após assistir ao filme, é bastante evidente. Mas também fica claro o quanto Belushi foi uma vítima do sistema, da industria do cinema e da tv.

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