sábado, 31 de outubro de 2020
As Panteras detonando
Amor com data marcada
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
As Panteras
O que ficou para trás
Intrusa
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
G
Kelet
Motel diabólico
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
LoveCut
"LoveCut", de Iliana Estañol e Johanna Lietha (2020)
Um soco no estômago, esse premiado drama alemão é uma espécie de "Kids", de Larry Clark, em versão alemã. As cineastas e roteiristas Iliana Estañol, Johanna Lietha não economizam sofrimento e angústia na vida de 6 adolescentes em Berlin, às voltas com pedofilia, abandono, violência doméstica, evasão escolar, bullying, virgindade e tráfico de pornografia. Com cenas intensas e muito sexo, o filme, em tom absolutamente depressivo, apresenta uma geração sem rumo, sem futuro e desprovido de carinho familiar. Os 6 jovens atores estão excelentes, em um drama que faz pensar o papel do jovem nos dias de hoje e o que fazer para entender a cabeça de uma juventude que só quer viver o aqui e agora. É muito triste enxergar uma realidade que está bem à nossa frente, e que não parece ter solução.
domingo, 25 de outubro de 2020
As filhas de Abril
sábado, 24 de outubro de 2020
Falling
Kubrick por Kubrick
"Kubrick by Kubrick", de Gregory Monro (2020)
Quem é fã de Stanley Kubrick provavelmente vai achar esse documentário redundante. Vários filmes já foram feitos sobre a vida de um dos maiores gênios do cinema. Todos falam sobre o seu perfeccionismo, a obsessão em filmar dezenas de takes, o seu método mão de ferro de dirigir os atores, a sua notoriedade no uso da fotografia, composição de quadros, etc.Para quem leu o livro de entrevistas do crítico francês Michael Ciment com Kubrick, "Conversas com Kubrick", vai ter uma sensação maior ainda de deja vu. Afinal, esse documentário 'Kubrick por Kubrick" nada mais é do que a transcrição dos áudios gravados durante a entrevista de Ciment com Kubrick por um período de 10 anos. Mesmo sabendo de tudo, o fã vai adorar ouvir a voz segura e firma de Kubrick, falando sobre o que a mídia costuma falar dele, sobre cada detalhe de cada um de seus filmes. O filme todo é montado através de uma sala cenografada com itens icônicos de cada um dos filmes de Kubrick, entrevistas com atores, técnicos e críticos de cinema e imagens dos filmes. Só o fato de rever cenas antológicas de seus filmes já dá vontade de rever tudo.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Nova ordem
Borat: Fita de Cinema Seguinte
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
O telefone do vento
"The wind phone", de Kristen Gerweck (2019)
Vencedor do prêmio de melhor curta do Festival de Veneza 2019, e de outros 16 prêmios internacionais, "O telefone do vento" é baseado em uma intrigante e triste história real: Em 2012, na ilha de Otsuchi, no Japão, um tsunami matou 15 mil moradores. Uma cabine telefônica à beira de um penhasco foi o único cenário que se manteve de pé. Desde então, milhares de pessoas visitam a cabine, que não possui linha telefônica, para "ligarem" para seus entes queridos que se foram e pedir perdão. O filme é dirigido com muita sensibilidade, e com um ótimo time de atores japoneses que investem em drama de forma sensível. Belíssimas fotografia e trilha sonora.
Nunca fomos tão felizes
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Promiscuidade- Os pivetes de Kátia
Ligue Mãe!
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Kajjilionaire
Alice Junior
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Murmúrio
A metamorfose dos pássaros
"A metamorfose dos pássaros", de Catarina Vasconcelos (2020)
Premiado no Festival de Berlin e San Sebastian, o filme português "A metamorfose dos pássaros" é o "Amarcord" da cineasta Catarina Vasconcelos. Só que aqui, a roteirista e diretora se apropria da linguagem do cinema experimental e do documentário para falar sobre memória. No filme, Catarina narra a história de amor de seus avós, desde o princípio. Quando eles se conheceram, o desejo de ter a casa cheia de filhos ( tiveram cinco), sendo que o primeiro é Jacinto, pai de Catarina. Através da história dos avós, Catarina apresenta de forma poética a árvore genealógica. Mas isso tudo utilizando um rigoroso estilo formal: planos de natureza morta, envolvendo animais, vegetação, cenários, objetos de cena e os próprios atores que representam a família. Tudo é posado, teatralizado. O filme é narrado e apresentado em tom pomposo, classudo. A fotografia, a direção de arte, tudo impressiona pelo seu enorme valor técnico. Catarina faz um filme estranho, se apropria de sua memória e a dos familiares para imaginar as situações de forma barroca. É um filme de extrema beleza, mas certamente, que envolverá apenas cinéfilos mais eruditos. É se deixar envolver com a beleza e a estilização do filme, e e embarcar nessa viagem pessoal tão particular e tão artística.