domingo, 16 de novembro de 2014

Debi e Lóide 2

"Dumb and dumber to", e Bobby Farrelly e Peter Farrelly (2014) Os anos 90 e 2000 foram fundamentais para os irmãos Farrelly. Foi ali, nesse período, que ambos se estabeleceram como panteões da comédia anárquica, copiados por muita gente mundo afora. "Quem quer ficar com Mary" é o melhor exemplo do que pode sair da mente pervertida desses roteiristas/cineastas. Não existe limite. Mas o tempo passou e essa anarquia hoje em dia talvez não funcione mais com aquele mesmo vigor. As pessoas voltaram a ficar caretas, as pessoas já não riem mais como antigamente. Culpa do politicamente correto? Resgatar 2 personagens ícones, 20 anos depois, pode ser bom ou ruim. Aqui, acaba ficando o mais do mesmo. Se não chega a ser inovador, pelo menos não constrange. Mata saudades? Sim, mata. Mas a idade chega até mesmo para os grandes comediantes, e o cansaço fica evidente. Falando em idade, a musa dos anos 80 Kathleen Turner surge aqui, irreconhecível, matrona, pesada, mais uma vez provando que a idade é cruel com algumas pessoas. Seu talento ultimamente, com exceção de "As virgens suicidas", de Sophia Copolla, tem se prestado para participações em comédias que brinquem com o seu passado glamuroso. Mas surpreendente mesmo, para mim, foi ver a a atriz Laurie Holden, a Andrea de "The walking dead", no papel da vilã do filme. eu nem sabia que ela fazia humor, e faz até bem. O filme é longo e perde muito do seu ritmo na segunda metade. O roteiro vai em busca de clichês de pai que descobre que tem um filho, e a eterna reconciliação familiar. Harry ( Jeff Daniels) busca Larry ( Jim Carrey) em um hospício, 20 anos depois. Ao voltar para casa, ele lê uma carta de 1991 dizendo que ele é pai. Harry descobre aí uma chance de receber uma doação de rins, e vai em busca da filha já crescida. O que era para ser divertido pelo nonsense acaba puxando algumas risadas, porém poucas ara tanta história. Passatempo light para quem busca algo no gênero. Nota: 6

Nenhum comentário:

Postar um comentário