quinta-feira, 20 de junho de 2013
A guerra invisível
"The invisible war", de Kirby Dick (2012)
Documentário que concorreu ao Oscar da categoria em 2013, tem como tema relatos de mulheres e até homens militares americanos que foram estuprados dentro da Corporação. O filme traz depoimentos de várias mulheres que serviram as Forças Armadas e que entraram lá por idealismo. Porém, tiveram suas rotinas e vidas alteradas abruptamente pelo estupro promovido por colegas e ou chefes. Ao fazerem os boletins de ocorrência, se surpreenderam com a forma como A Corporação esconde os fatos, denigre e esconde, evitando de trazer em público. Alternando os depoimentos das vítimas, com depoimento de militares, jornalistas, ativistas, conjugues, etc , além de imagens de arquivos e pesquisa, o filme cumpre o seu papel que é o de informar o espectador sobre o tema que está assistindo. Porém, tudo isso é embalado de uma forma extremamente burocrática, e pior, com uma musiquinha chata e melosa de fundo, para provocar piedade do espectador. E num caso especial de depoimento, da mulher casada com um jovem militar que abandonou o servico militar para viver com ela, fico com pena do marido. Ele a ama, cuida da filha, dela, e mesmo assim, ela ainda o mantém afastado, por conta dos traumas. É muita exposição da vida pessoal do casal, e pior, ela é uma mala sem alça. Não duvido se daqui a pouco lermos que o marido a abandonou. Kirby dirigiu entre outros, o bom e curioso "Esse filme ainda não está classificado", sobre os censores de filmes nos Estados Unidos. Mas aqui faltou algo mais pessoal. Ele não precisa ser um Michael Morre, que se apropria de um tema e o revira de ponta-cabeça. Mas do jeito que está, ficou bem chato de assistir. Vale como curiosidade.
Nota: 6
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário