sexta-feira, 19 de abril de 2013

A morte do demônio

"Evil dead", de Fede Alvarez (2013). Ok, todo mundo já sabe que esse filme é um remake do clássico de Sam Raimi, "Evil dead"; que o próprio Sam Raimi produziu esse remake e convidou o cineasta Fede Alvarez, uruguaio, após ter ficado impressionado com o seu curta "Panic attack"; e que Diablo Cody, a roteiritsa premiada por "Juno", co-escreveu o roteiro. Bom, confesso que fiquei numa super expectativa, ainda mais depois de ter visto o ótimo trailer e o cartaz com o subtexto"O filme mais arrepiante que você verá nessa vida". O que posso concluir? Que os marketeiros do filme são sensacionais. Nào que o filme seja ruim. Ele é até assistível, e leva o termo passatempo ao pé da letra: não perde tempo com muitas explicações e vai direto ao que interessa. Afinal, o público quer ver sustos e sangue, muito sangue e cenas nojentas, como no original. Sim, o filme tem aluma scenas que homenageiam cenas clássicas do filme de Raimi, mantém aquele mesmo movimento de câmera que percorre a floresta..,e tem até Bruce Campbell, o mocinho do original, em uma ponta em um prólogo muito do dispensavel. Aliás, esse prólogo é estranho: porque mantiveram o livro no local? Porque não avisaram as autoridades? enfim..,, o filme tem aqueles sustos bobos de sempre: gente que surge do nada, barulhos estridentes...é tudo bem previsível...o que diverte mesmo são as referencias ao original. para quem o viu, é até divertido. Para quem não viu, fica valendo como novidade. Ah sim, os atores continuam ruins, aquelas cenas ridículas continuam as mesmas dos filmes de terror: porque diabos alguém caminha sozinho no local, sabendo que o demonio pode surgir? Porque o carro nunca pega, a chave sempre cai no chão? Bom, matei a curiosidade...e o final valeu a pena, é bem resolvido. Mas atenção para os creditos finais: aparece uma ultima cena, que na verdade, é uma bobagem. Ah, um ponto positivo: a produção evitou de usar efeitos de computação grafica, e tudo o que se vê são efetos mecanicos, reais. Ficou interessante, algo bem vintage. Nota: 6

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