domingo, 15 de julho de 2012

A casa silenciosa

"Silent house", de Chris Kentis e Laura Lau (2012)
Sarah ( Elizabeth Olsen) e seu pai, John, retornam para uma casa aonde eles passaram a infância de Sarah. Lá, eles pretendem reformar a casa para poder vendê-la. O irmão de John, Peter, também os ajuda. Peter no entanto, resolve pegar o carro e ie até a cidade. Assim, Sarah e John entram em casa e comecam os preparativos da mudanca. Porém, Sarah comeca a estranhar os ruídos e situacoes bizarras vão acontecendo, fazendo com que ela ache que uma pessoa estranha os espreita. Ela pede ajuda ao seu pai, mas ele é atacado e fica desmaiado. O tio Peter retorna, e juntos, tentam desvendas os segredos da casa. Ótima refilmagem do filme uruguaio, "A casa muda", de Gustavo Hernandez. Assim como o seu original, os diretores da nova versão ( a dupla Chris Kentis e Laura Lau , que também dirigiram "mar aberto", um angustiante suspense sobre um casal imerso no mar infestado de tubarões)também fazem aqui o mesmo exercício estilístico: um único plano sequência, revelando o pavor dos personagens em tempo real. Porém, foi revelado que o filme se consiste em 10 planos, unidos para dar a sensacão de ser um unico. Mas é praticamente imperceptível ver aonde estão esses cortes. Aqui nessa versão, nao tem como eu não citar 2 itens fundamentais para que o filme tenha me agradado tanto: Em primeiro lugar, o absolutamente extreordinário trabalho de Elizabeth Olsen. Eu já a havia visto também no ótimo "Martha Marcy May Marlene", que infelizmente nunca entrou em circuito. Aliás, os personagens são bem próximos, não posso falar muito para nao configurar spoiler. Ela está incrível, e suas expressões de pavor são altamente críveis. Todo ator que fosse fazer um filme de terror deveria ver a sua performance. Outro item é o impressionante trabalho de câmera, a cargo de Igor Martinovic. tem horas que você não sabe como foi feito movimento. Assim como o original,o nível de adrenalina aqui é altíssimo, vai num crescendo de deixar o espectador aos pulos. Pode ser que a resolucão final desagrade a muita gente, mas isso eu relevo, dado o preciosismo do filme em querer manter a sua premissa, o do filme em tempo real. Valeu super a pena. Nota: 9

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