domingo, 4 de março de 2012

Billi Pig


de José Eduardo Belmonte (2012)

Marivalda (Grazi Massafera) é casada com Wanderley (Selton Mello). Ele é um corretor de seguros falido, e mantém a duras pernas uma seguradora, onde trabalham 2 secretárias malucas. Ambos moram numa casa simples no subúrbio carioca. Ela sonha em ser atriz,e se esforça para tanto, fazendo testes de elenco. Marivalda possui um porco de borracha, Billi Pig, que ela tem desde criança. Um dia, conversando com o porquinho, ele começa a falar, e diz para Marivalda largar Wanderley, pois ele jamais dará para ela o luxo que ela merece. MArivalda pressiona Wanderley, que se sente acuado. Wnaderley presencia na rua um suposto caso de milagre do Padre local, Roberval (Milton Gonçalves), e tem uma idéia de propor a ele que realizem falsos milagres. Até que um dia, o traficante Boca (Otavio Mueller) o procura, pedindo que realize um milagre:tirar sua filha do coma.
Suposta homenagem as chanchadas nacionais, proposto pelo cineasta José Eduardo Belmonte, mais íntimo de filmes cults e de baixo orçamento. Aqui, a homenagem fica apenas na intenção. O tom de comédia é um erro, todo o elenco está caricato e fraco. Muitas cenas constrangedoras, especialmente as que envolvem o porco, além de uma número musical fraquíssimo, onde todos dançam sem ritmo e sintonia. O roteiro é um desacerto total: cenas montadas em forma de sketches, personagens de apoio ( a da Preta Gil e das duas secretárias são um exemplo do que existe de pior em termos de humor), além de uma trilha sonora e monatgem fracas. A fotografia não tem brilho, nem a cor exata para uma comédia alegre e colorida. Uma pena, porquê a idéia de fazer uma comédia maluca e alegórica infelizmente não funcionou.

Nota: 3

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