segunda-feira, 25 de agosto de 2025
O rei de Havana
"El rey de La Habana", de Agustí Villaronga (2015)
Rodado na República Dominicana, "O rei de Havana" é um drama queer que se passa em Havana, Cuba, no ano de 1994. O filme provocou controvérsias por conta de seu protagonista: o jovem ator Maykol David Tortoló, que interpreta Reynaldo, tinha 16 anos na época da filmagem, e faz cenas de sexo com adultos: Magada (Yordanka Ariosa) e uma travesti ,Yunisleidi (Héctor Medina). Além disso, o ator fica nú em diversas cenas do filme, usando uma prótese p3n1ana, já que seu personagem se torna alvo do desejo de todos por conta do seu tamanho avantajado.
Reynaldo vai preso, acusado de ter matado uma vizinha, que morreu por acidente provocado por seu amigo, que se suicidou. Reynaldo acaba fugindo da prisão e vai se esconder no cortiço onde morava. Ele acaba sendo objeto de desejo de uma mulher e uma travetsi, ambas moradoras do prédio, e que não se dão.
O filme começa como uma comédia de costumes erótica, e em seu terço final, fica bem sombrio. Existe uma homofobia e transfobia bem forte nos personagens de Reynaldo e de Magda. A direção de arte e a maquiagem acentuam bastante a extrema pobreza de Cuba da época, e mesmo nos diálogos, onde o tempo todo os personagems deixam claro o quanto estão sujos e fedidos. Não me simpatizei por nenhum personagem, que são contruídos com muita raiva interna. Os atores estão bem, mas a narrativa e principalmente o desfecho, me fez ficar frustrado com a evolução dos personagens.
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