terça-feira, 19 de agosto de 2025

Beach cafe

"Café de la plage", de Benoît Graffin (2001) Drama francês, adaptado pelo cineasta André Techiné, que escreveu o roteiro, de um conto do escritor americano beatnick Paul Bowles, autor de "O céu que nos protege", filmado por Bernardo Bertolucci. O filme não tem personagens queer, mas existe uma atmosfera de homoerotismo presente, através dos jovens personagens macsulinos, vistos em momentos sensuais, e na relação entre os dois protagonistas, o jovem Driss e o homem maduro Douad. Em Tanger, n Marrocos, o jovem taxista Driss (Ouassini Embarek) namora duas garotas: uma estrangeira, e uma mucúlmana. Ele conhece na praia Fouad (Jacques Nolot), um marroquino que despreza a sua população por considerá-los sem educação. Fpuad é dono de um pequeno café modesto, onde vende chá e café. Driss decide fazer uma proposta para Fouad: transformar o local em um restaurante turístico. Os dois se tornam amigos, mas aos poucos, o que parecia uma relação de negócios, vai percorrendo outros caminhos. Um filme correto, com um roteiro que não me seduziu tanto, eu pelo menos esperava um pouco mais de atrevimento entre os personagens e que não ficasse apenas nos olhares e um final frustrante. O que me manteve interessado são as belas locações em Tanger e a fotografia que explora a solaridade da região, além da exploração do homoerotismo, mesmo que de forma discreta.

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