quinta-feira, 17 de julho de 2025

Bona

"Bona", de Lino Brocka (1980) Exibido no Festival de Cannes em competição na Quinzena dos realizadores de 1980, esse clássico drama filipino teve a sua cópia restaurada e reexibida no Festival de Cannes em 2024, co ovaçõ da platéia incluindo o cineasta Sean Baker. O filme foi citado como um dos "100 Melhores Filmes do Mundo" pelo Museu da Tolerância em Los Angeles, em 1997. Protagonizado pela maior estrela filipina da época, Nora Aunor, que interpreta Bona. Ela é uma jovem que mora com sua família numerosa em uma gavela na periferia de Manilla. Bona não trabalha, não estuda e nem ajuda a família em casa. Seu foco e obsessão é seguir o figurante Gardo (Philip Salvador), um bonitão que aspira a ser ator, mas só consegue pontas como figurante. Bona decide abandonar sua família e se oferece para lavar, cozinhar, cuidar da casa para Gardo, em troca da moradia. Bona se submete a todo os tipos de abusos morais de GArdo, que a trata como escreva, inclusive levando amantes para sua casa. O filme impressiona pela sua crueza e naturalismo, filmado em uma favela real, quase que em registro documental. As atuações do elenco, incluindo o ator que interpreta o pai de bona, são excelentes. O filme começa como um registro de uma procissão religiosa, fazendo um paralelo da devoção fanática ds fiéis pela igreja, e de Bona pelo boy lixo, se submetendo a todo o tipo de humilhação. ALguns crícitos o comparam a "A estrada", de Fellii, e a relação dos personagens de Giuletta Masina e Anthony Quinn.

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