segunda-feira, 22 de abril de 2024

Depois de ser cinza

"Depois de ser cinza", de Eduardo Wannmacher (2020) Drama brasileiro rodado em Porto Alegre e na Croácia, dirigido por Eduardo Wannmacher e escrito por Leo Garcia, e com bela fotografia de Leonardo Maestrelli. Apesar de conduzido por homens, o filme, que possui três mulheres protagonistas, têm em comum o mesmo homem: Raul (João Campos). Raul é um antropólogo e sociólogo que, para fugir de traumas do passado, decide viajar para a Croácia. Lá, ele conhece a artista plástica Isabel (Elisa Volpatto), que também foge de um trauma. João, em seu passado, se relacionou com uma amiga,a. estudante Suzy(Branca Messina) e também, com a sua terapeuta, Manuela (Silvia Lourenço). O filme parece uma homenagem ao cinema existencialista de Antonioni, quase que unindo sua trilogia em um único filme. Ou pode mesmo se ruma versão mais melancolica de "Todas as mulheres do mundo", de Domingos Oliveira. É um filme sobre a dôr da alma e do amor, e de que forma as pessoas não conseguem administrar esse luto emocional. Os atores são ótimos, a fotografia e as locações são deslumbrantes. Mas não é um filme de fácil assimilação, por conta de sua enorme tristeza, desaconselhável para pessoas depressivas e em processos de luto.

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