segunda-feira, 1 de junho de 2015

Welcome to me

"Welcome to me", de Shira Piven (2014) Segundo longa dirigido pela Atriz americana Shira Piven, é uma comédia dramática protagonizado por Kristen Wiig, que tem se tornado uma das atrizes mais requisitadas no Cinema independente americano. Revelada como roteirista e atriz na comédia blockbuster "Missão madrinhas de casamento", Wiig está seguindo um caminho diferente do desejado por todos os artistas em Hollywood. Flertando com o cinema independente, ela realizou recentemente vários filmes que agradaram a público e crítica, como " Walter Mitty", de Ben Stiller, e "Os irmãos esqueleto". Wiig interpreta Alice Klieg, uma mulher diagnosticada como portadora do transtorno de personalidade ( Borderline). Ela faz tratamento com o psiquiatra ( Tim Robbins), mas ao ganhar 86 milhões na loteria, resolve abandonar os remédios e usar o dinheiro para comprar espaço televisivo em um canal independente, dirigido por Rich (James Marsden) e tendo como garoto propagando dos produtos anunciados Gabe ( Wes Bentley). O canal está falindo e ambos os irmãos vêm uma chance d e faturar algum dinheiro. No entanto, o desejo de Alice é ter um canal somente seu, e tendo como tema a sua vida. Diante de tal programa inusitado, onde ela relata fatos de sua vida, aliado a aulas de culinária e muitas bizarrices, o público reage bem e o programa é um sucesso. Mas o transtorno bipolar de Alice vai se intensificando e o programa vai se tornando bastante realista e cruel, recebendo vários processos judiciais. Com um tema tão bom, que tem um visual deliciosamente cafona, o filme não empolga. Frio, de ritmo arrastado, a grande razão de se assistir é acompanhar a performance brilhante de Kristen Wiig, em um papel dificílimo de uma mulher que age como uma montanha russa de emoções. Outro ponto alto é o elenco mega estelar: Além dos citados acima, ainda temos Joan Cusack e Jennifer Jason Leigh. Particularmente eu gostaria de ter me rendido ao filme emocionalmente, mas isso não aconteceu. Nota: 6

Um comentário:

  1. O filme gera uma analise auto-reflexiva para quem vive psicologicamente no mesmo mundo que Alice, intenso, sem razões, emoções em alto e baixo, uma busca por valorização, estérias e insanidade.

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