quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Antiviral

de Brandon Cronemberg (2013) "Antiviral", de Brandon Cronemberg. Filho de peixe, peixinho é. Até mesmo na temática. Assim como David Cronemberg, essa estréia em filmes do filho Brandon trata do tema do corpo como hospedeiro para experi6encias científicas. Mutações, degeneração física, a paixão pelo mórbido, pelo desconhecido, pela dôr. "Antiviral"npoderia ter sido um filme de estréia do próprio Cronemberg, lá pelos idos dos anos 80. Ambientado no mesmo Canadá que ele filmou seus primeiros filmes, com a fotografia etérea e asséptica, a trilha sonora sinistra. E sim, atores desconhecidos do grande público, com exceção da pequena participação de Malcom Macdowell, que hoje em dia, só tem feito produções de baixíssimo orçamento e de qualiadde questionável. A história é mais do que bizarra: num futuro incerto, o culto a celebridades chega ao seu nivel máximo. Grandes laboratórios vendem celulas dos ídolos que são injetados em carne de hamburguer, etc, para que seus fãs possam se sentir mais íntimos. Mais: Os ídolos vendem os seus vírus, que são injetados nos laboratórios, para que os fãs sintam a mesma dor e sintomas da doença, a preços caríssimos. Syd é funcionário de um desses laboratórios. ele aplica injeçoes em clientes, mas aplica em si mesmo, escondido, para poder vender depois esse virus em mercado negro. Até que um dia, ele aplica um virus nele de uma atriz famosa, que logo depois, morre., Syd precisa decsobrir urgente que doença é essa que causou a morte dela, antes que ele também morra. Contado assim, o filme parece ser muito louco. e é. A gente não sabe se leva a sério ou não, tal a bizarrice da história. Esse é o principal problema do filme, nõ conseguir ser levado a sério. Outro sério problema, é a falta de ritmo, tornando o filme entediante, climático, bela fotografia, mas sem alma, sem vida. O que é uma pena. Os atores são bons, e parecem querer levar tudo a sério. Caleb Landry Jones, no papel de Syd, impressiona por sua figura pálida e fantasmagorica. O desfecho é um pouco confuso, mas existe uma surpresa em seu desenvolvimento, por isso não posso revelar aqui. Mas nada do outro mundo também. Fica a curiosidade de assistor a esse filme, mais pelo seu pedigree, do que pelo produto em si. Foi exibido em Cannes em 2012, causando certo furor. Nota: 5

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