segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
A hora da escuridão
" The darkest hour", de Chris Gorak (2011)
Sean (Emile Hirsch) e Ben (Max Minghella) são dois amigos que vão para Moscou fechar um contrato de trabalho. Porém, chegando lá, eles descobrem que foram enganados por Skyler, um amigo americano que mora atualmente em Moscow. Desolados, os dois vão encher acara em uma boite, e conhecem Natalie e Anne. O que era para ser apenas diversão, acaba se transformando em apocalipse, com a chegada de aliens sugadores de energia e minerais, que matam todo o ser vivo existente, se alimentando de suas energias. O grupo de amigos tenta se salvar e ao mesmo tempo, procurar ajuda na Embaixada americana.
Durante a exibição do filme, procurei imaginar o que um ator tao talentoso como Emile Hirsch estava fazendo em uma bomba cinematográfica como essa. Como alguém, que fez a obra-prima " Na natureza selvagem", com uma atuação tão arrasadora, pode fazer esse filme, a resposta, é clara demais: dinheiro. Porquê mesmo lendo o roteiro, seria óbvio demais saber que o filme seria ruim. Tudo é muito fraco no filme: o roteiro, simplo´rio e ridículo; 0s efeitos ((toscos); as atuações, o nacionalismo exagerado e irritante dos russos. Todos os clichês de jovens burros e metidos a espertos estão aqui. Os personagens, assim, do nada, desvendam a trama, descobrindo a real intenção dos aliens. As frases são hilárias de tãp toscas, no nível de " temos Moscou para salvar". E pior, nao aguento, alguns personagens fundamentais morrem, e passam-se segundos, parece que eles não fizeram diferença nenhuma na trama.
Nada no filme segura a atenção do espectador. Não há suspense, não torcemos pelos protagonistas, simplesmente porquê eles não são apaixonantes. Restam as imagens de Moscou, que mesmo destruida, continua linda.
Nota: 3
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