domingo, 7 de agosto de 2011

Cartas para Deus


" Letters to God", de David Nixon e Patrick Doughtie (2010)

Tyler é um menino de 8 anos de idade, e vive numa cidade pequena do tenesse, com sua mãe e seu irmão mais velho. Tyler tem tumor no cérebro. Porém ele encontra força e pensamento positivo para continuar sua luta, mesmo que os tratamentos contra a doença o deixem abatido fisicamente. Tyler escreve diariamente cartas para Deus, relatando o seu dia a dia. Seu irmão mais velho odeia Tyler, por ele chamar a atenção da família e ser o responsável pelo pouco dinheiro que a família tem.Um carteiro alcóolatra se emociona com as cartas do menino e os lê. O exemplo do menino o faz repensar sua vida: ele perdeu a guarda de seu filho e foi abandonado pela esposa por conta do seu vício. Brady, o carteiro, encoraja Tyler a fazer o que mais gosta: jogar beisebol.
A história é baseada em fato real: o livro escrito por Patrick Dougthie é inspirado na história de seu filho, Tyler Doughtie. De forte inspiração cristã, o filme foi feito sob encomenda para agradar espectadores católicos. Assim como os filmes espíritas, tão em voga atualmente aqui no Brasil, " Cartas para Deus" tem a sua função. Sempre digo que esses filmes estão acima de críticas. Não foram realizados para isso. Com todas as suas boas intenções, o filme procura emocionar o espectador de qualquer jeito. Um melodrama forçado, com trilha sonora emotiva, personagens carismáticos, mensagem edificante. Não tem erro, o filme atinge a sua meta. Parece um filme da Disney, de tão asséptico e puro de intenções. Um ponto fraco é a atuação das crianças no filme: irritantes, lembram muito as crianças de novelas Globais: pequenos homens e mulheres em corpo de crianças.
É o tipo de filme edificante que pode trazer alegria ou a ira dos espectadores.

Nota: 6

3 comentários:

  1. Concordo com seu comentário sobre as crianças , só um pequeno detalhe .... O irmão não odiava Tyler . Ele dissera 2 a 3 vezes que o amava e na carta que o irmão escreveu a Deus , disse que não queria que o levasse .

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