" Balada triste de trompeta", de Alex de La Iglesia (2010)
Em 1937, durante a 2a guerra, o pai de Javier se apresneta em um circo, Durante o espetáculo, soldados entram e obrigam os artistas e frequentadores a lutarem a favor do excército de Franco. O pai de Javier acaba sendo morto e o garoto cresce em um ambiente dominado pela ditadura Franquista. Antes de morrer, o pai (Santiago Segura) prevê que o garoto será um palhaço triste, devido a tantas tragédias na família. Mais de 30 anos depois, Javier (Carlos Areces) trabalha como palhaço, uma tradição da família. Vai trabalhar em um circo, e imediatamente se apaixona por Natalia ( Carolina Bang), malabarista, amante de Sergio (Antonio de la Torre), também palhaço, porém um palhaço que faz rir. Sergio é violento, e vive espancando Natalia. Ao descobrir que Javier saiu com Natalia, Sergio os espanca. Javier se vinga, defsigurando o rosto de Sergio. E assim se inciia uma batalha pela posse de Natalia, entre tantas tragédias e mortes.
Alex de la Iglesia sempre foi um cineasta que trabalhou com o Universo sórdido, obscuro e trágico. Transitando entre o surrealismo, terror e paródias, os seus filmes sempre inovam pela narrativa inteligente e estranha. O espectador nunca sabe o que virá em seguida, tal a mistura de gêneros. O roteiro é surpreendente, pois sempre traz algum elemento novo à trama. A fotografia é maravilhosa, a trilha sonora idem. O tom sinistro e trágico do filme combina com a maquiagem brilhante que compõe os 2 palhaços aterrorizantes, interpretados de forma brilhante e segura por Araces e de La Torre. O filme reserva muitas cenas violentas, humor negro e sátira. Provavelmente muitos espectadores irão odiar o filme, mas para quem curtir, fica a ceretza de ter visto um espetáculo criativo, original, ousado.
Nota: 8
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