terça-feira, 12 de março de 2024

The woods are real

"The woods are real", de Alix Lambert (2024) Hollywood é muito cruel. O ator Campbell Scott surgiu com um papel de destaque no excelente drama sobre HVI "Meu querido companheiro", de 1989, um dos primeiros filmes sobre o tema da Aids. Em 1990 surgiu em "O céu que nos protege", de Bertolucci. Em 1991, protagonizou ao lado de Julia Roberts "Tudo por amor". Scott ainda trabalhou em grandes sucessos comerciais. Qual não foi a minha surpresa ao vê-lo no elenco dessa produção B de baixíssimo orçamento, um arremedo ruim de terror e fantasia, um representante do eco-terror, certamente concebido durante a pandemia da covid. O filme traz como metáforas o retorno do ser humano à natureza e a o que de fato é relevante em sua vida, o que precisa para ser feliz. O jovem casal rico do Brooklyn Joba (Matt Dellapina) e Quincy (Chinasa Ogbuagu)recebem para um jantar um casal de amigos gays, Caleb e Stan. Por 3 meses, Caleb foi até um cabana na floresta e desapareceu, deixando a todos preocupados. Ele diz que fez uma peregrinação e que a sua vida mudou. Tentados pela experiência, o casal Joba e Quincy decidem também se instalar ali, e coisas estranhas passam a acontecer. Scott interpreta o "The woodsman", um homem que abandonou tudo e como um Messias, traz palavras de bem estar e de ensinamentos. Os roteiristas Matt Dellapina e Sean Christopher Lewis não são Shyamalan nem Jordan Peele, logo, os plot twsists não funcionam. O elenco é ok, mas a história não assusta, e de certa forma, é ingênua no seu olhar sobre a esperança de um futuro melhor.

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