quarta-feira, 6 de março de 2024

Magnificat

"Magnificat", de Virginie Sauveur (2023) Drama adaptado do livro "Mulheres de Preto", de Anne-Isabelle Lacassagne, "Magnificat" é o filme de estréia da cineasta e roteirista Virginie Sauver. O filme é protagonizado pela excelente atriz Karin Viard ( que eu amo desde "A família Belier"). Assistindo ao filme, me lembrei muito do clássico 'Yentl", de Barbra Straisand, sobr eo papel da mulher em uma sociedade excludente, machista, arcaica e misógena. Quando um padre morre, o chanceler da diocese, Charlotte Riviere (Viard) descobre atônita que era uma mulher disfarçada de homem. O bispo Mevel (François Berléand) escandalizado, procura encobrir o caso e deixá-lo esquecido. Mas Charlotte decide ir à fundo na história e entender o que aconteceu. Durante as suas pesquisas, Charlotte questiona o lugar das mulheres dentro da Igreja, onde o patriarcado reina e o sacerdócio é destinado apenas aos homens. Fiquei em conflito com o filme: mesmo com um excelente trabalho de Viard e de Berleand, o filme é arrastado e bastante verborrágico. Fiquei entediado por vários momentos. E pior: ao invés de focar na história pregressa da mulher que se tornou padre, o filme cria um sub-plot que é a vida pessoal de Charlotte e sua relação com seu filho adolescente rebelde, que deseja ir em busca de seu pai que ele não conheceu.

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