sábado, 22 de julho de 2023

Oppenheimer

"Oppenhemier", de Christopher Nolan (2023) Cinebiografia do físico Julius Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), americano nascido em Nova York no ano de 1904 e falecido em 1967, e conhecido mundialmente como "o pai da bomba atômica", sendo capa da revista TIME com esse título. Através de seus estudos com a bomba atômica que os Estados Unidos lançaram a bomba em Hiroshima e Nagasaki, com o intuito de encerrar de vez a 2a guerra mundial, num período onde a Alemanha já havia se rendido, mas o Japão, não. O filme apresenta Oppenheimer em 2 momentos: em uma comissão onde é entrevistado e acusado de apoio aos comunistas e também de ser espião soviético, e em um tribunal com a mesma acusação. Ambos os eventos aconteceram anos depois do lançamento da bomba no Japão. O filme então volta ao tempo para contar a história desse físico, e a sua relação com o seu irmão comunista e mulheres que fizeram parte de sua vida, como Jean (Florence Pugh) e Kitty (Emily Bliunt), que viria a ser sua esposa, mas sofreu depressão pós parto. Convidado pelo governo a criar um centro de criação da bomba atômica em Los Alamos, no deserto, e ali, dentro do Projeto Manhattan, desenvolver, junto de outros cientistas, fazer pesquisar com urânio e plutônio para estudar e criar a bomba, ao custo de 2 bilhões de dólares. O filme , como em qualquer filme de Nola, traça períodos distintos, em um trabalho extraordinário de edição e de edição de som. O elenco é um caso à parte: uma infinidade de participações de grandes astros, mostrando a força de Nolan: além de Plugh e Blunt, temos Robert Downey Jr, gary Oldman no papel do presidente americano Truman ( ele já havia sido Winston Churchill), Casey Affleck, Matt Damon, Alden Ehrenreich, Jason Clarke, Kenneth Branagh, Matthew Modine, Jack Quaid, Rami Malek, entre outros. Cillian Murphy está esplêndido, e a sequência do teste do protótipo da bomba é bem construída e tensa. O filme tem 3 horas de duração e eu particularmente senti esse tempo, chegou uma hora que ficou cansativo, principalmente no momento do depoimento de Casey Affleck. Mas Nolan é Mestre e ver como ele costura as histórias e ações sinceramente não é para qualquer um.

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