sábado, 22 de dezembro de 2018
Borboletas verdes
"Mariposas verdes", de Gustavo Nieto Roa (2017)
Drama colombiano LGBTQ+, baseado na história real do estudante Sergio Urrego, que se suicidou se jogando do alto do prédio de sua escola.
No filme, Sergio tem o nome de Mateo. em flashbacks, o filme mostra a amizade ainda criança de Mateo e Daniel, melhores amigos. Crescidos e já na escola secundária, ambos continuam amigos, mas desconhecem o fato de que são gays. Em casa, os 2 sofrem com os pais homofóbicos, machistas e ignorantes. Um outro estudante, Lucas, tem ciúmes de Mateo por conta de suas notas e acaba descobrindo que Mateo e Daniel se tornaram amantes. Ele revela o caso para o colégio, que recrimina os garotos e chama os pais. Assustado com as consequências, Mateo se desespera, e escreve uma carta antes de se jogar do prédio.
A metáfora do filme quanto às borboletas vem do fato de que Mateo sempre foi apaixonado por borboletas e como elas, tinha um desejo de voar e sair do casulo. O filme toca em temas muito importantes, como homofobia, bullying, falta de comunicação entre pais e filhos, saída do armário, suicídio. O caso se tornou tão famoso na Colombia que logo após a morte de Sergio, o Governo instituiu uma Lei que proíbe que qualquer escola descrimine um aluno por gênero, raça ou credo.
Tecnicamente, no entanto, o filme é bastante sofrível. As atuações são fracas, principalmente das crianças. As cenas de luta são falsas, os diálogos, péssimos. A trilha sonora é algo de inenarrável. Mas se você curte uma novela mexicana, encontrará bons motivos para adorar esse filme. Ele é cafona e tosco nível 1000.
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Um desserviço! O filme trata de temáticas densas e essenciais de uma maneira superficial e amadora.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO aluno que cometeu um crime não foi preso??
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