quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Aquaman

"Aquaman", de James Wan (2018) James Wan é uma mina de ouro. Ele concebeu as franquias de terror milionárias "Premonição" , "Invocação do mal", "Sobrenatural"e "Jpgos mortais". Agora, depois do mega sucesso de "Velozes e furiosos 7", ele investe novamente no cinema de ação. Em "Aquaman", suas referências vêem todas de clássicos cults e cafonas dos anos 80: "Flash Gordon", "Duna", "Tron", Caçadores da arca perdida", além de pitadas de "Star Wars". Para os nostálgicos, vai ser uma festa identificar tantos filmes queridos pela cultura nerd pop. A trilha sonora também idolatra os anos 80, com os deliciosos sintetizadores. Tudo é muito colorido, cafona, e chega a ser brega, mas com aquele charme irresistível do Kitsch, seja na direção de arte ou nos figurinos carnavalescos. A origem do Aquaman e a sua missão de assumir o trono de Atlântida tem como sub-plot o amor de seus pais, um humano e uma representante de Atlantida, a Rainha Atlanna, representada por uma Nicole Kidman apuradíssima e emocionante. Nesse elenco dos Deuses, tem a participação luxuosa de Willen Dafoe, como uma espécie de Mestre Yoda, de Patrick Wilson, ator fetiche de James Wan, como o vilão ( lembrando o mote de "Thor" e a briga entre os irmãos pelo trono) e da ótima Amber Heard, como a princesa Mera, uma espécie de Ariel de cabelos ruivos e "A pequena sereia". Os efeitos são exagerados, mas como disse anteriormente, com um charme mega kitsch dos anos 80. Quem se entregar a esse jogo escalafobético de cores e emoções, com direito a ótimas cenas de ação e de humor, irá se divertir bastante. Jason Mamoa é um carisma só, grandalhão e de bom coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário