sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Philomena

"Philomena", de Stephen Frears (2013) Ah, como é bom soltar umas lágrimas vendo um filme emocionante. Baseado no livro " O filho perdido de Philomena Lee", o ator Steve Coogan, que interpreta o jornalista que escreveu o livro, Martin Sixsmith, também co-roteirizou e produziu o filme dirigido pelo cineasta inglês Stephen Frears. Sempre fui muito fã de Frears, um dos grandes relizadores do cinema contemporâneio, autor de muitos clássicos nos anos 80 e 90, entre eles "Minha adorável lavanderia", Os imorais", "Sammy e Rose"e "Um herói por acaso". Aqui, ele conta a história da enfermeira aposentada Philomena, que depois de 50 anos, resolve quebrar um voto de silêncio. Ela conta a história de seu filho de 3 anos, Anthony, que foi roubado pelas freiras da Instituição que ela foi obrigada a ficar. Philomena, com a ajuda do jornalista Martin, resolve ir atrás do paradeiro de Anthony, e acaba parando nos Estados Unidos. É muito divertido ver os personagens discutindo sobre religião ( ela católica, ele ateu). Ela perdôa, ele vai atrás da ira. Ainda bem que Judi Dench já tem seu Oscar, porquê é uma injustiça ver uma atuação tão soberba ser ignorada na noite do Oscar. Deveriam dar empate na premiação. Judi Dench está esplêndida, como se isso fosse alguma novidade. Ela alterna momentos de tristeza, alegria, compaixão. Seu companheiro de cena, Steve Coogan, também não perde uma cena. Dois super-atores, e como todo ator inglês, ótimos nas tiradas bem-humoradas. Um filme que emociona do início ao fim, um tanto melodramático, mas inacreditavelmente, uma história real. A destacar a excelente trilha sonora do francês Alexandre Desplat e a fotografia de Roobie Ryan. Nota: 8

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