sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Hawaii

"Hawaii", de Marco Berger (2013) O cineasta argentino Marco Berger, que tem em sua filmografia longas com temáticas gays, pode ser considerado o Cineasta mais Voyeur de toda a cinematografia argentina. Em todos os seus filmes, ele trabalha o tema de um homem que sente tesão pelo outro, passam o filme todo se flertando, em olhares erotizados, e nada de sexo. Tudo na base da intenção sexual, mas sem o fato consumado. As pessoas se olham, observam corpos, detalhes de órgãos genitais, tudo com muita volúpia. Eu chamaria Marco Berger de um "Punheteiro mental". Seus personagens todos têem essa característica de sofrimento, de paixão platônica, um tesão interiorizado. Martin é um jovem em busca de dinheiro para se manter. Ele trabalha em mansões capinando jardim, limpando piscinas. Um dia, bate na casa de Eugênio, um rapaz que cuida da casa de seus tios, que estão de férias. Martin se oferece para trabalhar, Eugenio consente e eles se reconhecem como amigos de infância. Porém,uma tesão enrustido toma conta dos dois. Em todos os seus filmes, Berger usa o mesmo contexto: "Plano B', "Ausente", "Tensão sexual". Os protagonistas são homens bonitos e fortes, cheios de libido e em crise sexual. Em "Hawaii", o argumento se resume a duas linhas. A Gente fica quase 2 horas acompanhando uma punhetagem onde nada acontece. Com certeza 40 minutos a menos não faria a minima diferença. Inclusive em "Tensão sexual" tem um episódio que é igualzinho a esse. Não existe novidade alguma. É um filme entediante, apesar da bela fotografia e clima de erotização de algumas cenas. Mas apenas isso. NotaL 5

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