domingo, 12 de janeiro de 2014

Confissões de adolescente

"Confissões de Adolescente", de Daniel Filho e Cris D'amato (2013) Kubrick já disse em uma entrevista: "Todos os filmes já foram feitos. Você só tem que fazer melhor". Quantas vezes você assistiu a um filme sobre a perda de virgindade? Sobre traições? Sobre o primeiro amor? Sobre gravidez indesejada? Sobre descoberta da sexualidade? Sobre relação pais e filhos em eterno conflito de pensamento? Com certeza muitos. Mas esses temas ainda interessam. A certeza disso, só testemunhando a platéia que ria e suspirava na sessão que assisti. Adolescentes brasileiros ( Sim, feito raro, fazer com que adolescentes saiam de casa para assistir a um filme nacional que não seja comédia. E mais, que não tenha a cara da novela "Malhação", pavor de todos os Cineastas que querem retratar o Universo dos jovens.) O grande diferencial pode-se dizer sem medo de errar, é o elenco afinado, uma garotada que faz acontecer. Bella Camero, Malu Rodrigues, Sophia Abrahão, Clara Tiezzi, João Fernandes, Tammy Di Calafiori, Bruno Jablonski, Hugo Bonemer, Christian Monassa, Olivia Torres, e o veterano Cassio Gabus Mendes. Que delícia ver tanta gente boa fazendo algo em que acreditam. Os personagens, claro, são estereotipados. mas aquele mesmo signo do seriado "Glee", que eu tanto adoro. Cada adolescente representa uma fatia de bolo, um tipo com quem a gente se identifica de alguma forma. Juntem todos, e você se enxergará por inteiro. Eu nem posso falar mais sobre o filme, pois trabalhei nele e irão dizer que puxo o saco de filme que fiz parte da equipe. Não é nenhuma obra-prima, nem se propõe a isso. Se propõe sim, a ser uma delícia de passatempo, daqueles que se você tiver a sorte de estar ao lado de seu pai, de sua mãe, de amigos que você gosta, de namorado, namorada…assistir de mãozinha dada, porquê o filme tem sentimentos muito claros: o amor deve ser cultivado por todos que se amam e se gostam. Simples assim. Obs: Posso estar louco, mas a cena do "Verdade ou consequência" na boite, tem uma intensidade tão forte quanto a cena do bullying escolar de "Azul é a cor mais quente". Arrazaram!

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