domingo, 15 de abril de 2012
Não haverá paz para os malvados
" No habra paz para los malvados", de Enrique Urbizu (2011)
Em 2004, em Madri, um policial passa a noite bebendo. De temperamento explosivo, ele sai de bar em bar em busca de bebdia, até chegar a um estabelecimento que está para fechar. mediante a recusa do funcionário em lhe servir mais bebidas, Santos Trinidad (José Coronado) , em uma explosão de ira, mata 3 pessoas no local: a garçonete, o dono e o funcionário. Porém, Santos percebe que havia alguém assistindo os crimes, e ao localizá-lo, a testemunha comsegue fugir. Santos passa então a perseguir a testemunha, sem se dar conta de que, na verdade, ele se verá envolvido em um caso de terrorismo islâmico.
Ótimo drama policial, com viradas de roteiro surpreendentes. O filme foi o grande vencedor do Prêmio Goya em 2011, tirando " A pele que habito" do favoritismo. Venceu melhor filme, direção, ator , roteiro, e outros prêmios técnicos. José Coronado confere dignidade e um talento impressionante no papel de um policial ambíguo. Curioso é que o espectador começa odiando o personagem, e na virada da história, ele se transforma em herói. Uma grande saada do roteiro, que mesmo assim, perde tempo com sub-plots que alongam demais a história, e fazendo cair o ritmo várias vezes. O prólogo, na cena do bar, é brilhante. Uma cena tensa e bem construída.
O filme se baseia num fato real, o atentado em Madri de 2004.
Nota: 7
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