sábado, 19 de novembro de 2011

A chave de Sarah


" Elle S`appeleit Sarah- Sara´s Key , de Gilles Paquet-Brenner (2010)

Julia (Kristin Scoot Thomas) é uma jornalista bem sucedida, que se muda com seu marido e sua filha adolescente para um apartamento pequeno, em Paris, que pertecenceu aos pais do marido. Na revista o qual ela trabalha, ela resolve ecsrever uma matéria sobre a 2a guerra e a participação do Governo Francês na prisão de mais de 10 mil judeus franceses e a seguida deportação para campos de concentração. Julia descobre que o apartamento que ela vai morar pertenceu à familia judia Starzynski: pais, Sarah, a filha adolescente, e Michael, o irmão pequeno. Policiias invadem o apartamento e retiram a família. Sem que ninguém veja, Sarah tranca Michael no armário e passa a chave, com a promessa de que virá para buscá-lo. Levados ao campo de concentração em Paris, Sarah se dá conta da besteira que fez e faz de tudo para sair e soltar o seu irmão. A partir daí, o filme caminha paralelo nas 2 épocas.
Contundente drama protagonizado pela excelente Kristin Scort Thomas, o filme tem um roteiro em ritmo de folhetim novelesco. Não que isso seja ruim, pelo contrário, captura a atenção do espectador e torna os personagens universais e trágicos. As atuações de todo o elenco são excelentes, em especial a da atriz que interpreta Sarah pequena. Um filme duro, comovente, que só peca pela sua excessiva duração, e pelo exagero de desdobramentos na trama principal. A entrada do personagem de Aidan Quinn na história, acho desnecessária. A fotografia, a trilha sonora são belas. Tem um plano, de Sarah e uma amiga, boiando no rio, que é muito bonito. A cena do reencontro de Sarah com Michael é algo de extraordinário, um excelente trabalho do elenco e de direção. A cena da separação mãe e filha também remete a " A escolha de Sofia", no queristo emoção.

Nota: 7


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