sábado, 22 de setembro de 2012
Poder paranormal
"Red lights", de Rodrigo Cortes (2012)
Margareth Mathison (Sigourney Weaver) é uma parapsicóloga que dá aula de atividades paranormais numa Universidade. Ela e seu assistente, Tom (Cillian Murphy)desvendam casos de paranormalidade, mas que invariavelmente descambam para fraudes. Cética, Margareth tem um filho em estado de coma a anos, e ela tenta acreditar na fé, que um dia irá tirar o seu filho do estado vegetativo. Porém, a chegada na cidade de Simon Silver (Robert de Niro), um vidente considerado paranormal, fará com que Mathison reavalie as suas crenças. Descobrimos que no passado, ela e Mathison enfrentaram um embate que culminou no coma de seu filho.
Rodrigo Cortés, diretor do excelente "Enterrado vivo', dessa vez decepciona. Já de cara, o prólogo já dá indicios que será um filme B. Pelos créditos iniciais, já percebi que a personagem de Sigourney Weaver não ficaria o tempo todo e mais, é tudo óbvio demais. dar detalhes no remédio que ela toma simplesmente, é chamar o espectador de burro.
Para piorar a situação, Robert de Niro faz um pastiche de seu Louis Cypher, de "Coração satânico". Faz caras e bocas, sem se preocupar com canastrice. Gente, cadê o de Niro de outrora??
Porém, o que mais me chama a atenção, é criar suspense em cima de um plot que convenhamos, é muito forçado. Como assim, o filme quer propôr que o personagem de de Niro é um vilão? Ele apenas quer ganhar um dinheirinho suado. Se ele está enganando ou nao a plateia, ninguém tem nada a ver com isso. Mas o filme induz o espectador de que ele é quase un assassino. E Não é. Ele não faz mal nenhum a ninguém. Os mágicos e ilusionistas não são assim? Eles não ganham o dinheiro enganando os outros?
O filme tem problemas de ritmo, e lá pelo terço final, o diretor percebeu que faltava dinamismo e resolveu concentrar todos os sustos e violência pro final.
Achei o roteiro bastante confuso também. É o tipo de filme que tem que rever, para poder entender o desfecho. O que era tudo, afinal de contas??? Mas não quero ver de novo. Já me dei por satisfeito, e pelo o que eu entendi, achei tudo uma bobagem mesmo. Um desperdicio de atores bons: Cillian Murophy, Eleisabeth Olsen, e os já citados acima.
Nota: 5
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