sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Dredd 3D
de Pete Travis (2012)
No futuro,as cidades estão super povoadas e existe um caos urbano. A violência impera nas grandes metrópoles. As autoridades policiais se chamam O JUIZ. Ele possui autonomia para prender, julgar e executar um criminoso, caso seja necessário. Dredd (Karl Urban) é acionado para entrar em um prédio no estilo favela-bairro, onde moram muitas famílias pobres e também, criminosos de alta periculosidade. Lá, ele precisa prender Ma-ma (Lena Headey), uma traficante que fabrica o SLO-MO, uma droga sintética que potencializa o tempo, retardando a sua duração. Anderson (Olivia Thirby) é uma novata, com poderes paranormais, que é obrigada a acompanhar Dredd na invasão do prédio. Porém, ao entrarem no local, eles ficam encurralados, impedidos de sair. Os criminosos resolvem matar Dredd e Olivia, e para isso, ambos precisam lutar pelas suas vidas.
Impossível assistir a "Dredd"e não se remeter ao cult da Indonésia, "Batida policial/The raid". A premissa é a mesma, e a ambientação também. Em "Teh raid", um grupo no estilo Bope é acionado para entrar em um prédio e prender um traficante, mas são encurralados e mortos um a um pelos criminosos. A direção de arte, a fotografia, a extrema violência, tudo remete ao filme. Mas como poucas pessoas devem ter visto "he raid", essa referência deve ter passada batida.
De qualquer forma,o filme é interessante, mas a falta de ritmo em vários momentos prejudica a narrativa. O filme tem uma inegável cara de Filme B, partindo do elenco, sem nenhum rosto conhecido, com exceção de Lena Headey, a Cercei de "Game of thrones". Aqui, ela praticamente repete as suas vilanias, fazendo o papel da mulher má e sem coração. Karl Urban, assim como Tom Hardy em "Batman rise", não mostra o seu rosto em momento algum, o que é curioso. Mas a semelhanca com o mesmo tom de prosa de Batman e de Robocop enfraquece o personagem, que sôa repetitivo.
O que mais me chamou atenção é o efeito de super slow motion, o mesmo usado em "Melancolia", de Lars Von Trears. Acho bonito visualmente, e é usado em prol da história, devido ao uso da droga SLO-MO. Assim, água e sangue jorram belamente, causando impacto em 3D.
No geral, um bom passatempo, violento, sem dúvida, e em alguns momentos, divertido.
Nota: 6
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