sábado, 5 de maio de 2012
Paraísos artificiais
de Marcos Prado (2012)
Erika (Nathalia Dill) é uma Dj em ascenção, que namora Lara (Livia de Bueno). Em uma rave em Recife, onde Erika toca, ambas conhecem Nando (Lucas Bianchi), um jovem que vem conhecer a experiência de estar em uma rave. Todos tomam ácido, e após uma relação a três, uma tragédia acontece. ANos depois, por um acaso do destino, Erika e Nando se reencontram em Armsterdã. Ela, para tocar em um evento, e ele, para traficar ecstasy para o Brasil. Os dois voltam a se apaixonar, mas ao retornar ao Brasil, Nando é preso. Sua mãe e seu irmão (Cesar Cardadeiro) sofrem as consequências de seus 4 anos de prisão.
Drama que, segundo do direto Marcos Prado, quer fazer um alerta sobre a juventude que hoje frequenta raves e festas eletrônicas, e que se expõe ao uso das drogas sintéticas. O visual do filme é muito bonito, a fotografia, a direção de arte, especialmente nas tendas da rave de Recife. OS atores estão bem, em especial, Livia de Bueno e Cesar Cardadeiro, intensos em seus personagens. Porém, o roteiro, previsível, não reserva surpresas na narrativa. Na cena do transe, de Erika e Lara, após elas tomarem o Peyote, existe uma clara alusão ao filme " The doors", na cena do ácido.
A trilha sonora, embalada por música eletrônica, é boa. O filme se arrasta em muitos planos de passagem de tempo. Em Armsterdã, são poucas as cenas de dramaturgia, tenho muitas paisagens justificando a filmagem por lá.
Apesar disso, é um filme que merece destaque, por trazer o público jovem até as salas de cinema, carentes de projetos destinados para essa faixa.
Nota: 7
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