domingo, 20 de abril de 2025
Dead mail
"Dead mail", de Joe DeBoer e Kyle McConaghy (2024)
Concorrendo no prestigiado Festival de Sitges, "Dead mail" é um ótimo filme indie de terror psicológico, que traz referências a "Medo", cult austríaco de terror, "Herege", com Hugh Grant, e "Jogos mortais". Tudo isso para contar uma história bizarra que acontece nos anos 80. Em uma agência dos correios em uma pequena cidade americana, Jasper (Tomas Boykin) é um funcionário especializado em localizar o destinatário de cartas remetidas mas que por erro na hora de preenchimento ou algum outro motivo, não são entregues. Com a ajuda de um hacker russo, seu amigo, jasper acerta cem por cento dos destinatários. Até que na sua mesa, surge uma carta com sangue, entregue pelas duas funcionárias da agência, Bess (Susan Priver) e Ana (Micki Jackson). Acreditando tratar-se de uma pegadinha ( a carta diz que a pessoa foi sequestrada), Jasper dispensa a carta, mas logo depois, decide fazer uma investigação. O filme vai para um flashback, e apresenta Trent (John Fleck, a cara de Geoffrey Rush ), um entusiasta de sintetizadores e de música clássica, conhece em uma feira de tecnologia o engenheiro de som Josh (Sterling Macer Jr.), que está desenvolvendo uma nova tecnologia que interessa a Trent.
Os diretores utilizam a linguagem do cult "Medo" para trazer uma narrativa de angústia e aflição, desenvolvido com muito talento elo assustador John Fleck, no papel de Trent. É um roteiro bem construído, e a direção e a edição garantem a curiosidade do espectador até o final. Tem uma reviravolta na história, digna de "Psicose", e que irá deixar o espectador perplexo.
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