sexta-feira, 23 de maio de 2025

Hace mucho que no duermo

"Hace mucho que no duermo", de Agustin Godoy (2022) Concorrendo a melhor filme no Festival de Mar del Plata, "Hace mucho que no duermo" acabou ganhando um prêmio técnico de melhor som. O filme é uma bizarra história de obsessão e amor ambientada em Buenos Aires. No início do filme, pessoas vão passando uma grande mochila fechada com um cadeado de mão em mão pelas ruas da cidade, como se fossem maratonistas passando o bastão. Por engano, um desses jovens corredores transfere a mochila para Mapache (Agustín Gagliardi), um entediado funcionário de um escritório burocrático que há muito não consege dormir. Mapache está sentado em um banco da praça e ao receber a mochila, sem nem saber o porquê, a leva correndo até sua casa. Chegando lá, ele tenta abrir a mochila, mas do nada, surge uma garota, (Agustina Rudi), que diz que estava jogando tarô que a recomendou a procurar Mapache. A mochila é roubada e os dois passama. correr atrás dela, e ao longo do processo, Mapache vai se apaixonando e saindo de sua letargia. O filme não fecha conclusões e nem traz uma história propriamente dita. Está aberta a muitas metáforas, como por exemplo, a pessoa deve sair de sue modo passivo e encontrar alguma motivação na vida, ou pessoas aleatórias que se apgeam a algo sme snetido e saem em busca de um sentido para a vida. É repleto de humor ácido, bem filmado, com orçamento de filme indie. Uma brincadeira de estilo, que encontra atores dispostos a entrar na farsa.

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