quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Holy Motors
de Leos Carax (2012)
Festival do rio
Todo filme sensação de Cannes geralmente frustra mais do que a gente realmente espera de um bom filme. Leos Carax propõe um jogo para o seu espectador. Embarquem na minha viagem e voces terão um mundo onde tudo é possível. No prólogo, carax interpreta um cego que se levanta da cama, abre a cortina e revela uma sala de cinema. Assim, embarcamos na historia de Oscar, um homem que preisa cumprir 9 encontros. Cada um deles, ele se transfroma em um personagem, como um Zelig maldito e underground. Porém, esse mundo onirico de Carax vem desprovido de uma narrativa linear. Cabe a cada um de nos entender as metaforas, o simbolismo de cada historia. Algumas cenas realmente belas ( a do infravermelho, a de Kylie Minogue, a do grupo de acordeon e guitarras). De resto, um ritmo tedioso que fica vago, sem rumo. Carax traz de volta o filme conceitual, onde o que interessa é o visual. Nota 10 para a maquiagem, impressionante, e para Denys lavant, sensacional em cada uma de suas personificacoes. Para o filme em geral, nota: 6
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