"Little bites", de Spider one (2024)
A maior curiosidade dessa produção indie de terror, é ter o nome da cantora e atriz Cher como uma das produtoras. E isso se explica: o filho trans de Cher, Chaz Bono, participa como ator do filme, na melhor sequência do filme, como um passageiro de um ponto de ônibus que é seduzido pela protagonista Mindy (Krsy Fox, esposa do cineasta Spider One). Outra curiosidade é que no elenco de apoio, atrizes de classicos de terror dos anos 80, como Heather Langenkamp (protagonista do 1o "A hora do pesadelo"), aqui no papel de uma mãe, e Barbara Crampton (do cult "Re-animator), no papel da assistente social Sonya abrilhantam a produção e trazem nostalgia.
Mas durante o filme, que dura eternos 105 minutos, fiquei pensando porquê não fizeram um curta dessa história, ao invés de um cansativo longa. A história é simples, mas arrastada até não poder mais, repetitivo.
Mindy é mãe viúva. Ela deixou sua filha adolescente Alice (Elizabeth Phoenix Caro) ficar com sua mãe enquanto lida sozinha com um monstro que habita o seu sótão. O monstro tem uma sineta e toda vez que Mindy escuta, precisa descer e fornecer um pedaço de seu corpo para o monstro se alimetar, caso contrário, ele irá atrás da menina. A assistente social Sonya insiste em visitar Mindy e querer ver ALice, acreditando em maus tratos. Mindy passa a alimentar o monstro com outras vítimas para poder resistir um tempo maior.
O diretor Spider One é irmão do igualmente músico e cineasta Rob Zombie, diretor de cults de terror, como "A casa dos mil corpos" e um reboot de "Halloween". Eu já tô meio cansado desses filmes que usam o terror como metáfora sobre depressão, bipolaridade, relação conflituosa entre mãe e filha. Sentindo falta do terror pelo terror, pura e simplesmente.
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